GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL: UMA CONTRIBUIÇÃO À SUSTENTABILIDADE DAS NOSSAS CIDADES
Texto: “GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL: UMA CONTRIBUIÇÃO À SUSTENTABILIDADE DAS NOSSAS CIDADES”
I. Resumo
O destino da maioria dos resíduos da construção civil é acabar em aterros desordenados, água dos rios ou até mesmo em áreas ambientalmente protegidas. Esses resíduos poderiam ser usados para a fabricação de outros produtos, evitando a poluição e lucrando com a venda dos mesmos.
Um assunto de tão grande necessidade para os dias atuais que é a reciclagem dos resíduos da construção, já era feito de modo arcaico pelos povos antigos. Os alemães foram os primeiros a desenvolverem efetivamente a técnica, mais precisamente na Segunda Guerra Mundial. No Brasil, o IPT – Instituto de Pesquisas Tecnológicas, em São Paulo, deu os primeiros passos para a ideia em territórios brasileiros; em seguida, em 1993, no Rio Grande do Sul, houve o estabelecimento da Lei 9.921 que dentre outras, estipulava a fonte geradora de resíduos a responsável por todas as ações sequenciais de tratamento.
A classificação dos resíduos da construção civil pode ser feito por duas esferas distintas: pela Resolução 307 (2002) do CONAMA, e pela NBR 10004 (2004). Nessas duas formas os resíduos são classificados essencialmente pela sua periculosidade ao meio ambiente e à saúde, e pelo grau de reciclagem obtido.
O sucesso do gerenciamento dos resíduos da construção civil depende muito da identificação de sua fonte geradora, as mais importantes fontes geradoras são: as construções, as demolições e as implosões que em geral são relativamente menores que a anterior, as reformas que podem ser formal ou informal, infra-estrutura urbana, fontes naturais, guerra, a madeira e o desperdício agregado à estrutura.
As pesquisas realizadas para o controle mais eficiente e eficaz dos resíduos sempre se esbarravam em uma grande dificuldade que é a aferição da geração. Os parâmetros criados para a identificação da origem, quantidade e a qualidade dos resíduos gerados nas cidades, revelaram números surpreendentes que ajudaram os responsáveis a encontrar suas destinações corretas. Alguns desses parâmetros são: o cadastro da área construída; o monitoramento dos coletores, do consumo de materiais, das áreas de descarga e a taxa per capita de geração de resíduo.
O Gerenciamento integrado de resíduos da construção civil visa o desenvolvimento não só específico da empresa, mas também, dentro de uma visão holística do ambiente em que se situa, trabalhando principalmente com a cultura da sociedade, que é a chave principal para a abertura do portal da consciência para o melhor uso dos recursos. Uma visão proposta é a hierarquia de objetivos, que delimita cada etapa para que seja feito o melhor uso, reciclagem e destino final. O antigo modelo linear deve ser substituído para o modelo fechado que é diretamente ligado ao destino final, preocupando-se com assuntos como o retorno dos resíduos ao meio ambiente desde a sua produção. Pelo CONAMA (2002) o Plano Integrado de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil deve ser um instrumento de gestão das entidades públicas responsáveis da região, através de programas e projetos.
A destinação de resíduos da construção civil deve ser pautada tendo como objetivos a necessidade de baixar os custos de produção e manutenção do lucro diante do mercado, atender a legislação pertinente e ao controle social dos Conselhos do Meio Ambiente. Os procedimentos devem seguir as orientações conforme consta no CONAMA (2002) sendo diferenciado para cada classe.
O desafio dentro da Gestão do gerenciamento dos resíduos é definitivamente a conscientização da população em geral e das organizações responsáveis para que a cada dia, haja um menor desperdício, afim de reduzir ao máximo a acumulação de resíduos e o que sobrar seja destinado da melhor forma possível para que possa afetar ao mínimo o meio ambiente.
II. Plano de gestão de gerenciamento de resíduos sólidos
• Investir em P&D (Pesquisa e Desenvolvimento) para que seja feito um melhoramento das técnicas existentes, e criação de novas afim de melhorar os custos, obter melhorias em qualidade e que evite o desperdício de matéria prima que possam ser reaproveitadas.
• Utilizar estruturas pré-moldadas mais resistentes, esteticamente melhores e mais práticas, propiciando uma melhor visão dos clientes sobre a empresa dos métodos utilizados, ainda mais se forem divulgados tais métodos para a sociedade mostrando os benefícios que se traz para o meio ambiente, pois não há desperdício das estruturas, elas sempre são reaproveitadas. O custo também, ao longo prazo, será muito mais vantajoso para a empresa.
• Incentivar e propiciar parceiros e até mesmo fomentar a sociedade a criarem pontos de venda dos materiais de construção reciclados a fim de melhorar os preços e conscientizar a população com a ideia.
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