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O que é visualização de informação – infovis


Infovis (“info” de informações e “vis” de visualização) ou em inglês infoview é uma área de estudo cujo objetivo é desenvolver técnicas para solucionar este problema. Sempre que pensamos em criar um relatório, na verdade estamos fazendo com que pessoas visualizem informações. Temos informações diversas e de alguma forma precisamos mostrá-la de forma a permitir que os receptores desta informação a compreendam da mesma forma e possam concluir corretamente. Olhe a seu redor e veja quantas formas diferentes temos para representar a informação. Coisas simples como uma luz vermelha indicando um aparelho ligado ou até mesmo o desenho do Brasil e suas áreas de frio e calor.

Origens

A visualização se inicia com o surgimento do alfabeto. Acredita-se que a história do alfabeto tenha se iniciado no Egito Antigo, quando já havia decorrido mais de um milênio da história da escrita. O primeiro alfabeto consonantal teria surgido por volta de 2000 a.C., representando o idioma dos trabalhadores semitas no Egito e que foi influenciado pelos princípios alfabéticos da escrita hierática egípcia. Quase todos os alfabetos do mundo hoje em dia descendem diretamente deste desenvolvimento, ou foram inspirados por ele. O alfabeto mais utilizado no mundo é o alfabeto latino, derivado do alfabeto grego, o primeiro alfabeto ‘real’, por designar de maneira consistente letras tanto a consoantes quanto a vogais. O alfabeto grego, por sua vez, veio do alfabeto fenício, que na realidade era um abjad – um sistema no qual cada símbolo representa uma consoante.

Após o surgimento do alfabeto vieram os papiros, passando pela impressão até chegarmos aos computadores e a internet.


A relação entre cognição e o que você faz no Excel


Cognição é o ato ou processo da aquisição do conhecimento que se dá através da percepção, da atenção, memória, raciocínio, juízo, imaginação, pensamento e linguagem. A palavra Cognitione tem origem nos escritos de Platão e Aristóteles. Ela é o conjunto dos processos mentais usados no pensamento, classificação, reconhecimento e compreensão para o julgamento através do raciocínio para o aprendizado de determinados sistemas e soluções de problemas. De uma maneira mais simples, podemos dizer que cognição é a forma como o cérebro percebe, aprende, recorda e pensa sobre toda informação captada através dos cinco sentidos.

Relatórios coesos, objetivos e que gastam o mínimo possível de processo cognitivo para seu entendimento são a chave de sucesso para uma apresentação, seja ela qual for, usando ou não elementos gráficos. No Excel não é diferente, saber usar todos os recursos não basta para conseguir apresentar as informações com clareza. Encher todas as células com números e criar vários gráficos coloridos nunca foram sinônimos de um bom relatório.


As formas de visualização disponíveis no Excel


O Excel possui diferentes formas de visualizar uma informação que vai desde a sua forma mais básica como a exposição de dados em uma tabela, como também formatações diversas, classificação, filtro, tabelas dinâmicas, imagens, formas, elemento gráfico SmartArt, gráficos, minigráficos, símbolos etc.

Por que isto é importante


Dominar, ou pelo menos, ter um bom conhecimento das técnicas de visualização de informações permite que construamos relatórios fáceis de serem lidos, objetivos, que vão direto ao ponto, sem se perder com formas que fazem o leitor perder tempo e dispersar sua atenção. Sem as técnicas de visualização, passamos a trabalhar na tentativa e erro, fazendo-nos perder tempo precioso com retrabalho. Seria como construir uma casa sem conhecer as técnicas construtivas: talvez ela até fique em pé, mas certamente a um risco grande.

Os principais conceitos que você deve conhecer antes de pensar em relatórios


O conceito de relatório, enquanto derivado do verbo relatar, é a exposição, oral ou escrita, das características e circunstâncias de um sucesso ou assunto. Trata-se, por outras palavras, da ação e efeito de relatar.  Um relatório é o documento que se caracteriza por conter informação que reflete o resultado de uma investigação ou de um trabalho, adaptado ao contexto de uma determinada situação.

A InfoVis transforma um conjunto de dados abstratos em uma representação gráfica e interativa de forma a facilitar o seu entendimento e/ou ajudar na descoberta de novas informações. Logo, a visualização é o caminho natural para facilitar a interpretação de dados processados pelo computador.

O processo computacional que converte a informação em uma visualização é conhecido como modelo de referência para visualização. Esse modelo foi proposto por S. K. Card, J. D. Mackinlay e B. Shneiderman no livro Readings in Information Visualization: Using Vision to Think de 1999, o qual permite a interação do usuário com as representações visuais.

O modelo de referência possui três transformações:


·     Transformações do Dado: trabalha com o dado bruto e o armazena em uma tabela. Dado bruto é todo dado coletado de uma situação em estudo. O conjunto de dados brutos coletados pode ser heterogêneo contendo datas, medidas, imagens, vídeos, endereços de sites da Internet, entre outros.

·     Mapeamento Visual: diz respeito à escolha da representação visual (linear, mapa, árvore, etc.) para o mapeamento dos dados armazenados na tabela e seu objetivo é ampliar a cognição humana.

·    Transformações Visuais: consiste nas possíveis interações que o usuário realiza sobre a estrutura da representação obtendo diferentes visões. Com isso, o usuário modifica dinamicamente qualquer fatia do conjunto de dados a ser exibido, reduzindo o excesso de dados e obtendo uma informação mais precisa e clara.

É na fase do mapeamento visual que são criadas as técnicas de visualização. As técnicas são subdivididas em seis categorias:
1.      Visualização de Dados: são as representações visuais de dados quantitativos, que podem ser encontrados nos gráficos de linha, pizza, barra ou áreas;
2.      Visualização de Informações: trata-se das representações visuais que transformam dados em imagens, por exemplo, os diagramas de fluxo, de entidade-relacionamento e as linhas do tempo. Esse método é capaz de ampliar a cognição (conhecimento, percepção) do usuário;
3.      Visualização Conceitual: representam os conceitos qualitativos, as ideias, os planos e as análises. Os mapas mentais e conceituais e os gráficos de camadas são os exemplos desse método, que são representados por círculos ou caixas conectados a outros elementos formando um relacionamento.
4.      Visualização Metafórica: utilizam metáforas visuais para representar um conjunto de informações complexas de modo organizado e estruturado.
5.      Visualização Estratégica: tratam-se das representações visuais utilizadas para a análise, comunicação e desenvolvimento de estratégias em uma organização. Por exemplo: diagrama de ciclo de vida ou de cadeia de valor.
6.      Visualização Composta: são as representações híbridas, ou seja, contém um ou mais métodos identificados nas categorias anteriores.

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