O Brasil no ano de 2015 enfrentará um dos piores apertos financeiros de todos os tempos, ao que tudo indica será um ano de aumento da inadimplência e na redução da oferta de crédito pelos bancos. De acordo com Carrera (2014) os “Especialistas avaliam que 2015 será um ano difícil para o bolso dos brasileiros. Em meio ao aumento generalizado da inflação, das taxas de juros e dos impostos”. Desta forma, aumentar as maneiras de diminuir os riscos da inadimplência será um diferencial competitivo na área financeira, não só melhorando a carteira de crédito como também agregando serviços nunca antes oferecidos dentro das agências bancárias. Esse estudo se insere na área de conhecimento da Administração, mais especificamente no diagnóstico organizacional e noções de consultoria. O interesse pelo tema surgiu no início do curso de MBA Gestão de Negócios, Controladoria e Finanças Corporativas em janeiro de 2013, quando comecei a entender melhor os serviços de um consultor e seus excelentes resultados obtidos dentro das empresas. Na ocasião decidi levantar essa hipótese e argumentar sobre a parceria entre um banco e um consultor, até mesmo por influência de já trabalhar em uma instituição financeira. Será possível reduzir a inadimplência de empréstimos e financiamentos bancários através da intervenção de um consultor? É importante aproximar esses dois agentes, bancos e consultores, pois eles têm objetivos que se complementam, de um lado está o banco que quer um tomador de crédito responsável, capaz de usar o crédito para realmente se traduzir em crescimento, em desenvolvimento para a empresa, do outro lado estão os consultores que querem transformar seus clientes, sempre solucionando problemas, como melhorar processos, aumentar o lucro, dentre outros. O Objetivo deste trabalho é justamente mostrar como esses dois agentes poderiam formar essa parceria. A hipótese foi que muitas empresas por falta de controles ou técnicas de gestão adquirirem empréstimos sem um prévio planejamento e comprometem sua capacidade de pagamento. Essa falta de planejamento configura em um futuro breve para a empresa a situação de inadimplência e possivelmente de falência. Gitman destaca a importância do planejamento ao afirmar que:

Ainda sobre o planejamento financeiro Cruz Junior, afirma que realizar o planejamento é peça fundamental para o alcance dos objetivos, conforme evidencia que:

Um dos erros mais comuns que o empresário comete, por exemplo, e que um consultor poderia ajudar a evitar é o de adquirir empréstimo para capital de giro, sendo que o retorno para aquele investimento será a longo prazo, desta forma ele capta um recurso para curto prazo, com taxa alta e prazo reduzido para uma resposta de investimento a longo prazo. Teló, elucida bem esse erro quando afirma que o “plano financeiro permite determinar o tipo e a natureza das necessidades de financiamento.” (TELÓ, 2001:5). Já Cherry, finaliza esse assunto ao mostrar os benefícios do uso eficiente do planejamento financeiro, que é apenas uma das ferramentas que o consultor poderá usar:

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